Sete anos no Tibet
" No campo em que tibetanos se reúnem para fazer piqueniques, agora aterrissaria um avião trazendo 3 generais chineses. Perto dali, o Exército tibetano exercia suas manobras. Alguns usam antigas armaduras de malha, velhos mosquetes e lanças como armas. É o espetáculo de uma nação pacífica, tentando em vão formar um Exército.
O temor da guerra no rosto dos meus amigos, recupera um sentimento que já estava enterrado. As agressões do meu país, a ânsia de dominar o mais fraco, me enchem de vergonha. Sofro ao me lembrar que abracei a mesma crença, e que, na verdade, eu não diferia em nada desses chineses intolerantes.
Para o tibetano, o inimigo é o melhor professor, só ele pode ajudar a cultivar paciência e compaixão. Crêem que a força da religião os protegerá contra os chineses. Para esperar os generais, cerimônias sagradas aconteceram por toda Lhasa. Divindades foram esculpidas em manteiga com muito zelo. AO DERRETEREM, REPRESENTAM A LEMBRANÇA DE QUE TUDO ACABA..."
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