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Blues²


O que acontece quando um mestre do blues é convidado para tocar na festa de aniversário de outro mestre do blues, blues²?
O ano era 1989, Buddy Guy era o aniversariante e Stevie Ray Vaughan era ninguém mais, ninguém menos que o convidado de honra. Deu pra sentir o peso da potência? Buddy decidiu comemorar o "Happy birthday to you" junto dos amigos e de sua Banda no Buddy Guy´s Legend Club (seu clube de blues em Chicago). A festa resultou num álbum com quatro faixas apenas, mas fabuloso. "Stevie Ray Vaughan & Buddy Guy-It´s Still Called The Blues", recheado de improvisos de guitarra à la Vaughan, pra escutar com estilo! 


O resultado: Só conferindo!



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História 2008.1 - Posteridade




São tantas coisas pra dizer que nessas horas as palavras travam, talvez pelo fato de não querer aceitar a realidade: O momento da despedida chegou. Por muitas vezes pensei como seria quando esse dia chegasse e assombrosamente foi pior do que eu esperava, só de lembrar sinto um forte aperto no peito. Cinco anos convivendo com as mesmas pessoas, só podia eu ter me apegado demais! Vou lembrar sim de cada momento, os bons, os ruins, as farras, os fuxicos, as brincadeiras, as brigas, os altos papos sobre músicas e filmes, o jogo da forca, o UNO, os abraços, o carinho, o chororô na despedida...Tudo ficará guardado em doces lembranças. Nossa como passou rápido! Como vou sentir saudades!
Mas já que tem que ser assim, só me resta dizer um tchau com sabor de sorte e felicidades a todos os meus queridos amigos/irmãos. Que nossa união supere as distâncias!

Aos sobreviventes: Adriana; Alyne; Ana Paula, Anna Cynthia; Augusto; Cristopher(Pepé); Cyntya Jamille; Diego; Douglas; Francisca; Francisco; Geoge; Gislanea; Janaína; José Berto; Josenildo; Luciana; Nadja; Mikaelly Rhayanne; Mariana; Maria José; Maria Cirana(Laíse); Raiza; Rosiane; Rosimeire(Meirinha); Samara; Tamiris; Thays; Vivianne. E a todos que fizeram parte da turma (que foi escolhida a dedo) História-2008.1, minha enorme consideração e carinho. Foi uma honra ter conhecido vocês! Sucesso!


Amigo é coisa pra se guardar...




 Nos encontraremos por aí!


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George Harrison: Living in the Material World 






Nas minhas vasculhadas pela net dou de cara com o documentário sobre a vida do ex-Beatle George Harrison, lançado esse ano, já prontinho à minha espera. Logicamente assisti numa euforia louca suas mais de duas horas e meia de duração, que de tão interessante passaram num piscar de olhos. 
O longa, pra quem curte Beatles, rock e música é um prato cheio, e pra quem gosta desse moço de expressão peculiar está bem servido.

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Instintivo





...A face empalideceu e as mãos frias abraçaram a xícara quente do café que tomava antes da aula, como se quisesse esquentar sua alma trêmula de emoção por estar novamente em frente ao seu amado Erick. Quanto tempo passou até a última vez em que se viram! Tempo que serviu para confirmar o sentimento que Scarllet tanto queria fugir, pela agonia de não conseguir tirá-lo dos seus mais profundos pensamentos, pelo ciúme de pensar que o seu amor já não era mais recíproco. Sentiu fúria de sí mesma ao vê-lo acariciando a mão da moça que estava ao seu lado, sua nova paixão, imaginando que certamente o seu pedido para esquecê-la tinha obtido sucesso. 
Conteve-se, levantou a cabeça e olhou fixamente em diração a Erick. Olhavam-se como se não existisse mais ninguém ao redor, um olhar que dizia mais do que qualquer palavra que pudesse ser expressada em mistos de rancor e felicidade, apenas pelo entusiasmo de estarem próximos novamente, o sentimento que brota de almas que anseiam uma pela a outra, assim como a corça pela a água.
A amargura tomou Scarllet naquele momento, sentia necessidade de sair do recinto antes que lágrimas escorressem pelo seu rosto. Levantou-se e foi  até o balcão pagar o café que não conseguiu tomar sequer a metade. A presença de Erick a afetou de uma maneira que surpreendeu até a sí própria, com todo seu orgulho de mulher indomada. De repente sentiu alguém se aproximando de suas costas, o cheiro suave denunciou o jovem rapaz, o mesmo cheiro impregnado na camisa que Scarllet fez questão de guardar pelas lembranças dos momentos de amor e desejo, e que por várias noites serviu como lenço para suas lágrimas de saudade. Sim, o cheiro de Erick deixou-a sem ação, teve medo de ser imprudente outra vez, mas sentiu suavemente o toque quente dos lábios do amado em seu ouvido e sorriu ao ouvi-lo dizer:

-Foi em você que eu pensei durante todo esse tempo que estive ausente!



[...]

"Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredo
s de liquidificador..."

(Codinome Beija-Flor-Cazuza)



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Coisas que só eu sei



— “Quem quer que sejas” — disse o cetim — “não te gabo o gosto! Tomara
eu saber o que vês em mim, que tanta impressão te faz !”
 
— “Nada” — respondeu o veludo.

— “Então, deixa-me, ou diz-me alguma coisa ainda que seja uma sensaboria,
mais eloqüente que o teu silêncio.”

— “Não te quero embrutecer. Sei que tens muito espírito, e seria um crime de
lesa-Carnaval se te dissesse alguma dessas graças salobras, capazes de fazer calar
para todo o sempre um Demóstenes de dominó.


(...)

(Camilo Castelo Branco)


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