"Eu quero ficar perto de tudo o que acho certo, até o dia em que eu mudar de opinião. A minha experiência, meu pacto com a ciência, meu conhecimento é minha distração. Coisas que eu sei, eu adivinho sem ninguém ter me contado. Coisas que eu sei, o meu rádio-relógio mostra o tempo errado; aperte o play.
Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado; ninguém sabe mexer na minha confusão. É o meu ponto de vista, não aceito turistas, meu mundo tá fechado para visitação. Coisas que eu sei, o medo mora perto das ideias loucas. Coisas que eu sei, se eu for, eu vou assim; não vou trocar de roupa, é minha lei.
Eu corto os meus dobrados, acerto os meus pecados; ninguém pergunta mais depois que eu já paguei. Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas, depois eu já nem lembro do que eu desenhei. Coisas que eu sei, não guardo mais agendas no meu celular. Coisas que eu sei, eu compro aparelhos que eu não sei usar; eu já comprei.
Às vezes, dá preguiça na areia movediça: quanto mais eu mexo, mais afundo em mim. Eu moro num cenário do lado imaginário; eu entro e saio sempre quando eu tô afim. Coisas que eu sei, as noites ficam claras no raiar do dia. Coisas que eu sei, são coisas que antes eu somente não sabia. Agora eu sei!"
I never saw the signs
Through the tears and the turbulant years
When a lonely heart breaks
for you it's goodbye
for me it's to cry
for whom the bell tolls
a picture at a party where you shouldn't have been
I'm still in love with you
when it took so long to save me?
Al compás de la vigüela,
Que el hombre que lo desvela
Una pena extraordinaria
Como la ave solitaria
Con el cantar se consuela.
Que ayuden mi pensamiento;
Les pido en este momento
Que voy a cantar mi historia
Me refresquen la memoria
Y aclaren mi entendimiento.
Vengan todos en mi ayuda,
Que la lengua se me añuda
Y se me turba la vista;
Pido a Dios que me asista
En una ocasión tan ruda.
Con famas bien obtenidas,
Y que después de adquiridas
No las quieren sustentar:
Parece que sin largar
Se cansaron en partidas.
Martín fierro ha de pasar,
Nada la hace recular
Ni las fantasmas lo espantan;
Y dende que todos cantan
Yo también quiero cantar.
( 1º capítulo da Obra de José Hernández "Martín Fierro")








