Na sombra da Fênix
"Ave fabulosa, do tamanho de uma águia, que, depois de uma longa vida, consumia-se a si própria através do fogo e renascia de suas próprias cinzas. É o símbolo da ressurreição na eternidade, na qual a noite segue-se ao dia e o dia à noite; alusão aos ciclos periódicos da ressurreição cósmica e reencarnação humana. A Fênix vive mil anos, em cujo término, acendendo um fogo flamejante, consome-se a si mesma após renascer de suas próprias cinzas, vive outros mil anos, e assim até sete vezes sete. 'Sete vezes sete' ou quarenta e nove constituem uma alegoria transparente e uma alusão aos quarenta e nove Manus, às sete Rondas, e às sete vezes sete ciclos humanos em cada Ronda verificada em cada Globo.
A Fênix é, assim, um símbolo para toda forma de vida, que igual à ave mitológica, tem um princípio e um fim, para depois recomeçar e terminar novamente, sucessivas vezes; isso acontece para os eons que duram as vidas de galáxias e universos, da mesma forma que para a efêmera existência de homens, animais, plantas... Podemos, ainda, verificar essa idéia de começo, fim e recomeço dentro da vida de homens, nações, planetas, etc., ao percebermos os vários ciclos que todos cumprimos, tais como, períodos de dificuldades, em que após se chegar a situações extremas, consegue-se "renascer" para uma nova fase."
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