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Sociedade Dos Poetas Mortos


Aqui, gosto de mostrar minhas impressões sobre algo que me toca, e alguém que já conheça o assunto possa se identificar; e, se não conhece, talvez possa se interessar. Pela personalidade do nome Sociedade dos Poetas Mortos, já se espera uma trama impressionante, comovente, emocionante, com lições de vida, companheirismo, repressão e realidade. Não tem como não estar entre os meus favoritos — me emociono sempre que vejo!



"Eu fui para a floresta porque queria viver deliberadamente, 
eu queria viver profundamente e sugar toda a essência da vida, 
acabar com tudo que não fosse vida para que quando minha morte chegasse 
eu não descobrisse que não vivi."



Uma das cenas mais lindas ficou de fora da edição final, mas está nos extras do DVD. Belíssimo!


"Sonhamos com o amanhã, e o amanhã não vem
Sonhamos com a glória, que não desejamos
Sonhamos com um novo dia, quando este já chegou
E fugimos da batalha, uma que deve ser enfrentada

Mesmo assim dormimos

Ouvimos a chamada, mas não a escutamos
Esperamos pelo futuro, quando não passa de planos
Sonhamos com a sabedoria, da qual fugimos diariamente
Oramos por um salvador, quando a salvação está em nossas mãos

Mesmo assim dormimos
Mesmo assim sonhamos,
Mesmo assim tememos,
Mesmo assim oramos,
Mesmo assim dormimos."


 
  

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Waters, Gilmour e Confortably Numb   


Sensação assim chega a me deixar sem ação, sem palavras; só as emoções parecem funcionar. Admiração aqui transborda ao extremo pela personalidade singular de Roger Waters e pela voz maravilhosa de David Gilmour. Fica o gostinho de Pink Floyd 2011! Em meio a tudo isso, nem preciso dizer nada, apenas sentir. Só faço minha as palavras do meu caro amigo Diego Nogueira:


"Boa sensação estranha de estar vivo pra ver isso!"



"Agora eu tenho essa sensação mais uma vez
Eu não posso explicar, você não iria compreender
Isto não é o que eu sou
Estou me tornando confortavelmente entorpecido..."

(Pink Floyd - Comfortably Numb)


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Heath Ledger - O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus




Após o impacto que o ator Heath Ledger causou em sua magnífica interpretação do Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas, vivenciava-se o ápice de um brilhante ator, mas destinado a uma grande tragédia. Assim, em janeiro de 2008, os amantes do cinema perderam um jovem e admirável artista, lamentavelmente.

Desde o filme Dez Coisas que Eu Odeio em Você, já era perceptível que seu dom de atuação seria cada vez mais marcante. Assim, em Coração de Cavaleiro, Honra & Coragem – As Quatro Plumas, O Devorador de Pecados, O Segredo de Brokeback Mountain (um dos meus favoritos) e Batman: O Cavaleiro das Trevas (deixou sua marca, também favorito), sua imagem parecia decolar em um voo promissor.

O fato é que sua performance no papel do Coringa foi tão extraordinária que alguns críticos diziam ser praticamente impossível alguém superar sua atuação, e que o próprio Ledger talvez não conseguisse ter outra performance tão incrível. Mas, em seu último filme, que ficou inacabado, O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus, ele mostrou que um grande ator será sempre um grande ator, não importa o personagem.

Com a morte de Ledger em meio às gravações, o diretor Terry Gilliam pensou em cancelar o filme, mas foi proposta uma forma de dar continuidade à trama: contar com a participação de Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell interpretando o personagem de Heath Ledger – Tony – quando este entrava no espelho imaginário. Essa ideia se mostrou tão perfeita ao que a história do filme propunha que todo esse mundo de ficção e magia parecia ideal; a mudança de face sempre que Tony entrava no mundo da imaginação foi uma cartada de mestre. Ledger foi homenageado pela produção com a continuidade da obra.

"É um filme independente de fantasia dirigido e escrito por Terry Gilliam, sob auxílio do roteirista Charles McKeown. O filme segue o líder de uma trupe de teatro itinerante que, tendo feito um pacto com o diabo, conduz o público através de um espelho mágico que explora suas imaginações..."

O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus nada mais é do que uma expressão da nossa realidade: os pecados que cometemos, as histórias que refutamos viver, os erros que tememos assumir, os sonhos que deixamos passar pela nossa vida, o capitalismo que nos consome, o egoísmo, o desejo de amar e ser amado.

Esta é uma das grandes obras que o cinema já produziu, e digo: o mundo perdeu um magnífico ator!


 
 Heath Ledger - 04/04/79 - 22/01/08


"...Imortais, não obstante, não ficarão velhos, ou gordos, não ficarão doentes, 
ou fracos, eles estão além do medo porque eles serão jovens para sempre..." 

(O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus)



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Chorando na chuva

O sonho atordoante tencionava paralisar os pensamentos gélidos que Scarlett, por tantas vezes, fizera questão de entorpecer. Um amor que partira e um orgulho que se negava a aceitá-lo de volta. Os instintos diziam que era medo de amar.

Da janela, encarava a brava chuva sem temer as dores internas que resultariam em solidão profunda. Nem o frio pôde impedi-la de misturar suas lágrimas quentes aos pingos rudes da chuva — uma sensação de renovação, de leveza em seu espírito, como se quisesse provar a si mesma que conseguiria seguir em frente.

Conselhos eram descartados sem nenhuma chance de consideração; sua própria opinião era a força de que necessitava para manter os pés firmes. Ainda assim, sentia que suas noites permaneceriam sombrias — por tempos infindos, por vezes sofridas, por horas caladas. Com a voz trêmula, causada pelo frio da chuva, Scarlett repetia por diversas vezes: — Eu sobreviverei...







Eu nunca deixarei você ver
O jeito que meu coração partido está me machucando
Eu tenho meu orgulho e eu sei como esconder
Toda a minha tristeza e sofrimento.
Eu chorarei na chuva...


 ( A-Ha - Crying In The Rain)


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