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Chorando na chuva

O sonho atordoante tencionava paralisar os pensamentos gélidos que Scarlett, por tantas vezes, fizera questão de entorpecer. Um amor que partira e um orgulho que se negava a aceitá-lo de volta. Os instintos diziam que era medo de amar.

Da janela, encarava a brava chuva sem temer as dores internas que resultariam em solidão profunda. Nem o frio pôde impedi-la de misturar suas lágrimas quentes aos pingos rudes da chuva — uma sensação de renovação, de leveza em seu espírito, como se quisesse provar a si mesma que conseguiria seguir em frente.

Conselhos eram descartados sem nenhuma chance de consideração; sua própria opinião era a força de que necessitava para manter os pés firmes. Ainda assim, sentia que suas noites permaneceriam sombrias — por tempos infindos, por vezes sofridas, por horas caladas. Com a voz trêmula, causada pelo frio da chuva, Scarlett repetia por diversas vezes: — Eu sobreviverei...







Eu nunca deixarei você ver
O jeito que meu coração partido está me machucando
Eu tenho meu orgulho e eu sei como esconder
Toda a minha tristeza e sofrimento.
Eu chorarei na chuva...


 ( A-Ha - Crying In The Rain)


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2 comentários:

Ana disse...

Prima, gostei muito do seu blog! agora estarei por aqui tambem! :D

Ah, adorei Scarlet! muito mesmo! Ela e Brígida são muito parecidas!

Quem sabe elas não se encontram por aí e se tornam grandes amigas? rs

beijoss prima!

Ellys Soares disse...

Ah, sim prima. Elas serão boas amigas! rs

bjão

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